Ser bela sem revelar as formas femininas
Uma das características mais interessantes e belas da mulher é o mistério. É com pesar que eu vejo como esta característica parece ter se perdido e isso é muito fácil de perceber apenas observando o vestuário.
O vestido modesto, ou saia, guarda esse charme feminino que o mistério proporciona. Mas com o advento da calça no guarda-roupa da mulher isso se perdeu. A calça não guarda o mistério, ela revela as formas femininas. Isso somente não acontece quando é usada como as hindus usam: com vestidos ou túnicas longas cobrindo o quadril e as coxas. Bom, mas esta não é a nossa cultura e não é desta maneira que as ocidentais usam a calça. Pelo contrário. Aqui no Ocidente a calça foi feita para evidenciar a sensualidade da mulher e surgiu como uma maneira de se contrapor à cultura cristã, sendo usada pelas feministas como bandeira pela “liberação” feminina. E com toda esta “liberdade” o mistério feminino praticamente desapareceu: a mulher ficou muito exposta, cada vez mais exposta, pois o que começou com calças folgadas como pantalonas, terminou com o uso de leggings e calças skinny, exibindo as formas em vez de preservá-las como pede a modéstia.
Quando a mulher usa uma legging ou uma calça skinny ou uma bermudinha ou short justo, enfim, qualquer uma dessas peças que deixam em evidência as formas, ela revela o corpo e exibe o que deveria ser guardado.
Mesmo usando uma calça não tão justa, que pelo corte pode ser tanto um jeans quanto uma calça social, ficam evidentes as suas formas. É possível ver todo o quadril, área do corpo responsável pela geração da vida e que por isso deve ser resguardada, pois é um tesouro e ninguém em sã consciência deixa um tesouro à vista de todos. Usando essas roupas é possível ver também as coxas, que são áreas muito sensuais, diretamente ligadas ao ato sexual, ato este que é sagrado. O corpo é templo do Espírito Santo, por isso deve ser velado e não revelado. Não é somente uma questão de pele à mostra, mas também das formas.
Com o uso da saia modesta suas formas ficam resguardadas. Ela fica feminina, pois não escondeu completamente as suas formas, não escondeu sua figura. É modesta, já que não evidencia o que deve ficar velado. Preserva o mistério.
“Ao levantar da cama e enquanto nos vestimos, deveríamos pensar que Deus está presente, que aquele dia pode ser o último da nossa vida; e, entretanto levantar-nos e vestir-nos com toda a modéstia possível.”
(Catecismo de São Pio X, questão 970)
A questão das formas não é que elas devam desaparecer. Nada disso. É que elas não devem ser evidenciadas e as roupas justas, principalmente as calças, fazem isso com a mulher: evidenciam as formas. A figura feminina – como vemos na terceira mulher da imagem – é bela e deve se incentivar que apareça assim. Mas as formas não podem ser exibidas.
Não é o caso de usar vestidos retos, “sacos de batata”, que escondem a figura feminina. De jeito nenhum. O belo é usar uma roupa que demonstre a feminilidade, mas que ao mesmo tempo não deixe tudo à mostra. No caso de vestidos largos é bom usar um cinto ou faixa, para que mostre a figura feminina e não fique parecendo uma camisola, uma roupa largada, desleixada.
Então para um visual modesto: figura feminina sim, formas evidenciadas não.
Texto adaptado de Maria Rosa Mulher
Categorias: Beleza, Começando a ser modesta, Feminismo, o inimigo da mulher, Moda e modéstia, Modéstia na prática
Tags: bela, beleza, feminina, modéstia, vestuário
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Publicado em: 11 de abril de 2019.
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