São Germano, Patriarca
(† 733)
Filho do patrício Justiniano, Germano nasceu no sexto século. O pai morreu vítima da crueldade do imperador Constantino Progonato, que maltratou também a Germano. Vendo, porém, os merecimentos deste, compadeceu-se dele e deu-lhe uma colocação entre os clérigos da Catedral. De procedimento exemplar, era Germano um modelo de virtude, para todos que o conheciam. Pelo fim do sétimo século, foi elevado à Sé Episcopal de Cízico, no Helesponte, onde se distinguiu pela excelente defesa que fez da fé, contra a seita dos Monotelitas, os quais o obrigaram a comer o pão do exílio, durante vários anos. Em 715 foi pelo imperador Anastácio chamado à Constantinopla, para substituir o falso patriarca João. Grande foi o júbilo da população inteira e do clero, quando Germano fez entrada solene na metrópole do Oriente.
Quando as paixões políticas derrubaram trono de Anastácio, também Germano foi exilado, embora por pouco tempo. O sucessor de Anastácio, Teodósio, sentindo-se sem forças para tomar as rédeas do governo, renunciou a favor de Leão, o Isaurio. Este foi coroado imperador, depois de feita a declaração de proteger a fé católica, promessa que aliás não cumpriu; pois já no ano de 725 iniciou a campanha contra o culto das imagens.
Germano opôs-se com toda a energia a essa perseguição sacrílega. A luta tomou feições muito sérias. O Patriarca defendeu, no púlpito e em escritos, a doutrina da Igreja Católica sobre o culto das imagens. Em conferências particulares que teve com o imperador, mostrou a este a inconveniência e criminalidade daquele proceder. Não conseguiu, porém, mudar as ideias do iconoclasta. Quando, em 730, Leão exigiu do Patriarca a assinatura de um decreto que determinava a destruição das imagens sacras, Germano declarou: "Senhor, tomar uma medida contra a fé, é-me impossível". Esta profissão de fé acarretou ao octogenário, não só o ódio do imperador, mas a expulsão de Constantinopla, em condições mui humilhantes. Germano retirou-se para Platino, onde possuía uma herança paterna e chorou a infelicidade da Igreja. Morreu aos 12 de maio de 733 com 90 e poucos anos de idade.
Reflexões
S. Germano em defesa das imagens santas, opôs resistência tenacíssima aos iconoclastas, negando-se peremptoriamente a assinar uma proibição imperial, que tinha por objeto o culto das Imagens. A Igreja Católica, nos concílios de Nicéia e Trento, aprovou e recomendou o culto das imagens. A doutrina da Igreja Católica sobre as imagens e respectivo culto, está resumida nos seguintes pontos: 1 — As Imagens não são ídolos, a que os fiéis devam render homenagem. Imagem nenhuma possui um poder oculto ou latente, em virtude do qual se lhe deva prestar culto e veneração. 2 — É proibido fazer petições às imagens e nelas depositar uma confiança como se fossem doadores de graças e benefícios. A imagem deve ser para o católico um meio, um instrumento, que lhe facilite elevar os pensamentos acima desta terra, às coisas sobrenaturais e divinas. 3 — A veneração, o respeito que se tem às imagens, tem por objeto, não a imagem como tal, mas a pessoa por ela representada, isto é, Nosso Senhor Jesus Cristo, sua santa Mãe e os Santos. A imagem não é nada mais que imagem, que nos lembra os benefícios que Deus dá à criatura humana; lembra-nos o poder dos Santos, como amigos de Deus e suas virtudes, que devemos imitar. Nada, pois, tem o culto das imagens com a idolatria ou superstição.
Santos, cuja memória é celebrada hoje
Em Roma, na Via Ardeatina, os santos mártires Nereu e Aquileu. Irmãos, estavam ambos em serviços de Santa Flávia Domitila; com a qual partilharam as tribulações do exílio na ilha Ponza, para mais tarde sofrerem o martírio do fogo e da espada.
Em Roma a memória de S. Dionísio, tio de S. Pancrácio.
Na Sicília, a festa de S. Filipe Argirião, que converteu ao cristianismo a maior parte da ilha. Sua intercessão é poderosa em casos de possessão diabólica. sec. 5º.
A bem-aventurada Joana de Portugal, filha do rei Afonso V. Entrou na Ordem de S. Domingos e faleceu em 1490.
Referência: Na luz Perpétua, 5ª. ed., Pe. João Batista Lehmann, Editora Lar Católico – Juiz de Fora – Minas Gerais, 1959.
Comemoração: 12 de maio.
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