
Já houve crises na Igreja?
Essas defecções de padres são voluntariamente propagandeadas pela mídia a fim de obter a supressão do celibato dos padres.
É evidente que o celibato afasta muitos jovens do sacerdócio; mas em lugar de polemizar esse assunto, seria preciso se perguntar por que numerosos homens ofereciam antigamente com alegria este sacrifício, enquanto que não é mais o caso hoje em dia.
Em que a presente crise difere daquelas que a Igreja sofreu no passado?
A presente crise na Igreja se distingue das precedentes, principalmente no fato de serem as mais altas autoridades da Igreja seus deflagadores, empreendedores e aqueles que impedem que medidas eficazes sejam tomadas para resolvê-la.
Não houve já grandes crises na Igreja?
Sempre houve crises na Igreja. Padres, bispos até e mesmo Papas às vezes levaram uma vida contrária ao Evangelho. A imoralidade e a indisciplina do clero freqüentemente prejudicaram a Igreja.
De tempos em tempos, padres e bispos se separaram da verdadeira Fé. Mas nunca os erros e a negação pública das Verdades de Fé foram propagadas como hoje em dia, graças à tolerância, à aprovação e até à atividade das autoridades romanas e do episcopado mundial.
Esta é a nota particular da crise atual, que é favorecida pelas mais altas autoridades da Igreja; Papa incluso. Essa nota singular da crise atual foi reconhecida pelas autoridades da Igreja Paulo VI mesmo pronunciou em 1968 a frase bem famosa, falando de uma Igreja em estado de “autodemolição”:
“A Igreja se acha em uma hora de inquietude, de auto-crítica, diríamos mesmo de auto-demolição. É como uma instabilidade interior, aguda e complexa, ao qual ninguém teria esperado depois do Concílio (...). É como a Igreja se golpeasse a si mesma.” [13]
Notas:
[13] Paulo VI, Discurso de 07 de dezembro de 1968, DC nº 1531(1969), p.12
Catecismo Católico da Crise na Igreja. Pe. Mathias Gaudron.
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