
Deve-se celebrar a missa em latim?
Do mesmo jeito que não se usa a roupa do dia-a-dia para uma cerimônia importante, é grandemente conveniente que o idioma da Santa Liturgia não seja o da rua.
A língua vulgar não combina com a ação sagrada. No Ocidente, o latim foi, durante séculos, a língua da Liturgia. Mas, em outras partes da Igreja, e mesmo em numerosas religiões não-cristãs, há também uma língua sagrada.
Os não-católicos utilizam também uma língua sagrada?
A fixação da língua litúrgica, enquanto a língua corrente evolui, parece uma constante da humanidade.
Os cismáticos gregos empregam na sua Liturgia o grego antigo; os russos utilizam o eslavônio.
No tempo de Cristo, os judeus utilizavam já para a Liturgia o hebreu antigo, que não era mais a língua corrente (e nem Jesus, nem os Apóstolos criticaram essa maneira de agir).
Encontra-se a mesma coisa no islã (o árabe literário, língua de oração, não é mais entendido pelas multidões) e em certas religiões orientais.
Os pagãos romanos tinham, também, no seu culto, fórmulas arcaicas tornadas incompreensíveis.
Como se pode explicar esse uso universal de uma língua sagrada no culto divino?
O homem tem senso do sagrado naturalmente. Compreende instintivamente que o culto divino não depende de si; que deve respeitá-lo e transmiti-lo tal como o recebeu, sem se permitir subvertê-lo.
O emprego de uma língua fixa e sagrada, na religião, está conforme à psicologia humana, assim como à natureza imutável das realidades divinas.
Os fiéis não compreendem melhor a Missa celebrada em seu idioma pátrio?
A Missa realiza Mistérios inefáveis que nenhum homem pode compreender perfeitamente. Esse caráter misterioso encontra sua expressão no emprego de uma língua misteriosa, que não é imediatamente compreendida por todos (é também por isso que algumas partes da Missa são ditas em voz baixa).
A língua vernacular, ao contrário, dá a impressão superficial de uma compreensão que, na realidade, não existe. As pessoas imaginam compreender a Missa, porque é celebrada na sua língua materna. De fato, não sabem, geralmente, nada sobre a essência do Santo Sacrifício.
A função do latim é, pois, a de colocar uma barreira entre os fiéis e os Santos Mistérios?
Não se trata de edificar um muro opaco que mascararia tudo; mas, ao contrário, de fazer apreciar melhor as perspectivas. É preciso, para isso, manter uma certa distância.
Para penetrar um pouco no Mistério da Missa, a primeira condição é reconhecer humildemente que se trata, efetivamente, de um Mistério; de algo que nos supera.
Se o caráter misterioso do latim é tão benéfico, é necessário dissuadir os fiéis de aprendê-lo, e lamentar por aqueles que o compreendem?
O emprego do latim na Liturgia conserva o senso do Mistério mesmo para aqueles que conhecem esta língua. Somente o fato de que se trate de uma língua especial, distinta da língua materna e da língua da rua (uma língua que, de si, não é imediatamente compreendida por todos, embora, de fato, alguém a compreenda) basta para causar um certo recuo, que favorece o respeito.
O estudo do latim cristão deve, pois, ser vivamente encorajado. O esforço que demanda contribuirá a elevar em direção ao Mistério – enquanto que a Liturgia em língua vulgar tende a rebaixá-lo ao nível humano.
O emprego do latim não arrisca, entretanto, de deixar certos fiéis na ignorância da Liturgia?
O Concílio de Trento tornou para o sacerdote uma obrigação pregar, com frequência, sobre a Missa e explicar seus ritos aos fiéis. Os fiéis têm, ainda por cima, missais em que as orações latinas estão traduzidas. Podem, pois, ter acesso às belas orações da Liturgia, sem que as vantagens do latim sejam perdidas. A experiência prova, ademais, que, nos nossos países latinos, a compreensão do latim litúrgico (senão em todos os seus detalhes, ao menos de modo global) é, relativamente, fácil para quem se interessa em aprender. [292]
O esforço de atenção requerido favorecerá a verdadeira participação dos fiéis na Liturgia: aquela da inteligência e da vontade. Enquanto que a língua vernacular arrisca, ao contrário, encorajar à preguiça.
O emprego de uma língua sagrada na Liturgia não introduz um corte arbitrário entre a vida de todos os dias (“profana”) e a vida espiritual, enquanto que o papel do cristão deveria ser, ao contrário, de tudo consagrar a Deus (inclusive sua língua quotidiana)?
Para viver o espírito de oração em todas as suas atividades, é necessário saber, por alguns instantes, abandonar essas mesmas atividades, para se consagrar apenas à oração.
Aqui é a mesma coisa: utilizar, por alguns instantes, uma língua sagrada para melhor tomar consciência da transcendência de Deus será uma ajuda, e não um impedimento, à oração de cada instante.
Que razões militam ainda em favor do emprego do latim?
Três outras razões em favor do emprego do latim são:
1. Sua imutabilidade (ou, ao menos, sua grande estabilidade);
2. Seu emprego quase bimilenar na Liturgia;
3. O fato de que simboliza e favorece a unidade da Igreja.
Em que a imutabilidade do latim é uma vantagem?
A Fé imutável requer, como instrumento proporcionado, uma língua que seja a mais imutável possível, e assim possa servir de referência.
Ora, o latim, que não é mais uma língua corrente, não muda mais (ou quase não muda mais). Em uma língua corrente, ao contrário, as palavras podem sofrer mudanças de significado ou de registro muito rapidamente (podem tomar uma conotação pejorativa ou ridícula que não possuíam antes).
O uso de uma língua assim pode então, facilmente, levar a erros ou a ambiguidades, enquanto que o uso do latim preserva, de uma só vez, tanto a dignidade quanto a ortodoxia da Liturgia. [293]
Em que o uso quase bimilenar da língua latina na Liturgia é uma vantagem?
Empregada na Liturgia durante quase dois mil anos, a língua latina foi como que santificada. É reconfortante poder rezar com as mesmas palavras que nossos antepassados e que todos os sacerdotes e monges desde séculos.
Sentimos, de modo concreto, a continuidade da Igreja através dos tempos, e unimos nossa oração à Dela. O tempo e a eternidade se reúnem.
Como o latim simboliza a unidade da Igreja?
O latim não manifesta apenas a unidade da Igreja através do tempo; mas também no espaço [294]. Favorecendo a união com Roma (preservou a Polônia do cisma eslavo), une também entre si todas as nações cristãs.
Antes do Concílio, a Missa de rito romano era, por toda parte, celebrada na mesma língua. Os fiéis encontravam nos cinco continentes a Missa de sua própria paróquia.
Hoje, essa imagem de unidade está estilhaçada. Não há mais nenhuma unidade na Liturgia: nem na língua, nem nos ritos. Ao ponto de que aquele que assiste a uma Missa celebrada numa língua que não conhece tenha muita dificuldade até mesmo em acompanhar as partes principais.
Como se pode resumir a utilidade do latim?
Nossa Igreja é Una, Santa, Católica e Apostólica. A língua latina contribui, a seu modo, para cada uma dessas características. [295]
Por seu gênio próprio (língua imperial), seu caráter hierático (língua “morta”), e, sobretudo, a consagração que recebeu, junto com o hebraico e o grego, sobre o titulum da Cruz [296], serve, excelentemente, à santidade da Liturgia.
Pelo seu uso universal e supranacional (não é mais a língua de nenhum país), manifesta a catolicidade da Igreja. Por sua ligação com a Roma de São Pedro, e com tantos Padres e Doutores da Igreja, que foram, por sua vez, o eco dos Apóstolos e os artesãos do latim litúrgico (forjaram não apenas suas orações, hinos e respostas; mas o próprio latim cristão, que é, por muitos traços, uma completa renovação do latim clássico), é o garante de Sua apostolicidade.
Por seu emprego oficial, enfim, que lhe faz a língua de referência tanto do Magistério, quanto da Liturgia e do Direito Canônico, concorre, eficazmente, para a tripla unidade da Igreja: unidade de Fé, unidade de governo e unidade de culto.
Notas:
[292] Ver, em Le Sel de La terre nº44, p.219-234 e p.252-255, o exemplo do padre Emmanuel, na sua paróquia camponesa de Mesnil-Saint-Loup. (nota dos editores franceses).
[293] “O emprego da língua latina (...) é uma proteção eficaz contra toda corrupção de doutrina” (Pio XII, Mediator Dei) – “A dogmas imutáveis, é necessária uma língua imutável que proteja de qualquer alteração a própria formulação desses dogmas (...) Os protestantes e todos os inimigos da Igreja Católica sempre lhe reprovaram duramente o latim. Sentem que a imobilidade desta couraça defende, maravilhosamente, de toda alteração, essas antigas tradições cristãs, cujo testemunho os esmaga. Desejariam estilhaçar a forma, para atingir o fundo. O erro fala, com prazer, uma língua variável e cambiante” (Mons. De Ségur)
[294] “O emprego da língua latina, em uso em uma grande parte da Igreja, é um sinal de unidade manifesto e evidente (...)” (Pio XII, Mediator Dei).
[295] “Com efeito, já que agrupa, em Seu seio, todas as nações; já que está destinada a existir até a consumação dos séculos, e já que exclui, totalmente, de Seu governo os simples fiéis, a Igreja, por sua própria natureza, tem necessidade de uma língua universal, definitivamente fixada, que não seja uma língua vulgar” (Pio XI, Carta Apostólica Officiorum omnium, 01.08.1922 – Actes de Pie XI (anos 1922-23), Paris, Bonne Presse, p.87-88).
[296] “Jesus Nazareno Rei dos Judeus (...); a inscrição estava em hebraico, em grego e em latim” (Jo 19,20).
Catecismo Católico da Crise na Igreja. Pe. Mathias Gaudron.
Notas do vídeo:
Credo Niceno Constantinopolitano em latim, com legenda em português.
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